1 Cultura e o namoro Postado por Emerson | às 13:34

Bem povo, tentar fazer um post serio para os brotos e os cuecas, falando um pouco da grande luta aventura e prazer que é um relacionamento á dois (três, quatro... etc).

Geralmente relacionamentos são agradáveis no começo, vão ficando tranqüilos no meio e praticamente morrem com alguns anos de convivência, onde sempre bate aquela pergunta ou até mesmo a afirmação: Nós brigávamos demais, realmente não combinávamos, não estava gostando tanto como antes e etc. Mas porque isso acontece? Realmente o amor morreu, ou melhor dizendo, acabou com o passar do tempo? O que era lindo virou pesadelo e desgosto? Eu penso que existam alguns fatores que colaborem para isso, fatores que só aparecem com o tempo de relação e não me refiro necessariamente com frases do tipo: Com o tempo você conhece verdadeiramente as pessoas; Você  vê os defeitos; esses tipos de coisa, me refiro particularmente a algo que quase ninguém percebe, a cultura.

É macharada e rabinhos de saia, falo da cultura, aqueles valores e modos de vê a vida peculiar de cada um.Gostos, pontos de vista propriamente ditos, o jeito de perceber o outro, o jeito de gostar, são coisas bem peculiares de cada um, que você querendo ou não fogem do seu controle e do seu  dito "amor", apesar de existir a ideologia de que vocês estão em sincronia, que vêem aquelas coisas semelhantes, onde tudo é belo e harmonioso; para mim isso é paixão( na minha humilde opinião). Bem, o quê eu quero dizer com isso? Simples.
Quando toda aquela excitação, empolgação e maravilha da paixão passar, ai você volta a ser "gente", você volta a ver as coisas ligeiramente normais, não vendo somente o seu objeto de paixão. Nesse momento é que aparecem os ditos cujos defeitos, que na verdade nada mais é que, você tentando encaixar o outro na sua boa maneira de ver a vida, como se o outro fosse um prolongamento de você mesmo (tanto individualismo my god \o/), feito até de maneira inconsciente e fora da percepção imediata das pessoas, quando alguns vão se dá conta disso, o destroso já foi feito e feridas, mágoas e qualquer outro ressentimento já são forte demais para continuar. É galerinha do mal, na maioria dos casos, é sempre um ego tentando se sobrepor ao outro, acredito que muitas minas entendam o que eu to falando. Para os trutas, vem o ciúme excessivo, ou aquela ideologia selvagem de amor romântico, como coisa do tipo: Onde você está? Com quem está? Quem está ai? Poderia até ser chamado de ciúmes, só que para da mais ênfase ao outro lado prefiro chamar de cuidado excessivo, por que ela não quer perde-lo. No entanto, conversar pareça ser a melhor opção, só que na maioria dos casos, não adianta muita coisa, se escuta aquele negocio de que vai mudar e tal, mas acaba no fim ficando tudo na mesma.

Eu poderia estender esse assunto e deixar esse post bem extenso, mas prefiro não o fazê-lo, apenas para uma conclusão final eu diria que:  Com seus valores, suas ideologias de como deveria ser um bom amor, ou melhor dizendo, o relacionamento, seus orgulhos e até mesmo seus defeitos, se realmente ama alguém como diz que ama, coloque na cabeça, que todos, exatamente todos, possuem coisas que não serão compatíveis com você, e a briga nunca irar ter fim, questão de lógica, contos de fadas já dizem bem o que são, pura fantasia de que algo poderia ser daquele jeito. Amores foram feitos, ou existem para serem vividos, compartilhados e apreciado por ambos, e novamente em minha humilde opinião, é preciso amar o outro, mas me refiro exatamente o outro, não tentando fazer com quê o mesmo siga suas regras ou seu estilo de vida, quando há relacionamento, existe os dois, ou seja, você terá que abri mão de coisas suas, só que claro, deve haver o respeito do lado individual e único de cada um, já que se não fosse assim, algum dos lados se anularia.

Bem galera de hormônios aflitos, é isso;D.